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quarta-feira, 21 de abril de 2010

Técnica: Phillips 66

A Phillips 66 é uma técnica que visa à participação de todo o grupo num debate. Para isso divide-o em grupos de seis (ou quatro, dois) para trocarem idéias durantes seis minutos e, depois, expor as suas conclusões a todo o grupo.
Utiliza-se, no âmbito da educação, favorecendo a fixação e a integração da aprendizagem, bem como a elaboração mais precisa de conceitos e tomadas de decisões. É um excelente instrumento na consecução do levantamento de opiniões de um grupo e apreciação de problemas de natureza social, política, educacional e cultural.

1. Componentes:

1.1 Coordenador: pode ser um professor, um conferencista, um educador socioprofissional, ou outro. A sua função é definir bem uma situação e propô-la ao grupo, dividindo-o em pequenos grupos de seis elementos, para que reflictam, opinem ou deliberem sobre a mesma, durante seis minutos.
1.2 Secretário: tem a função de ir anotando as opiniões dos pequenos grupos, aproximando ideias afins e tirar as conclusões gerais.
1.3 Grupo: pode ser constituído por pessoas interessadas num determinado tema, assistentes de uma conferência ou pelos educandos de uma classe. Os grupos indicarão, imediatamente, um orientador ou um relator.

2. Desenvolvimento:

2.1 O coordenador expõe clara e precisamente uma questão, solicitando a cooperação de todos os componentes do grupo para o seu estudo, solução ou sugestões de solução.
2.2 Tendo em vista obter essa cooperação, o coordenador orienta o grupo para que se divida em grupos de 6 membros. O coordenador esclarece, também, que, formado o grupo, cada um deve escolher o seu orientador e o seu relator. O orientador tem por função controlar o tempo e fazer com que todos os membros expressem as suas idéias. O relator deverá anotar as ideais do grupo, estas, depois de criticadas, selecionadas ou melhoradas, serão lidas para que o secretário as redija.
2.3 Formados os grupos de seis, passam então a trabalhar. O grupo pensará durante um minuto, antes de cada um expor suas idéias. Após cada membro se ter expressado, haverá uma discussão livre e espontânea dessas ideias. Feito isso, será elaborado um resumo ou tiradas conclusões, que serão anotadas pelo relator.
2.4 Quando faltar um minuto para se esgotar o tempo, que é de seis minutos, o coordenador avisa os grupos que devem apressar-se para o término dos seus trabalhos. Caso o “entusiasmo” seja muito em prosseguir a discussão, o coordenador poderá conceder mais algum tempo.
2.5 Encerrada a discussão, o coordenador convida cada relator a apresentar, para todas as conclusões do seu grupo, que serão anotadas, pelo secretário. Aliás, conforme a natureza e extensão da questão, as conclusões podem ser apresentadas apenas oralmente. É possível, também, que cada grupo encaminhe as suas conclusões por escrito para o coordenador, a fim de serem seleccionadas e agrupadas por afinidade. Este levantamento poderá dar origem não só a uma sessão, como a uma outra em que as conclusões serão apresentadas e discutidas.
2.6 O coordenador passará a examinar o material obtido através das sugestões, com a participação de toda a assistência, em forma de discussão, objetivando alcançar soluções ou conclusões que sejam aceitas por todos.
2.7 Havendo outras questões, o coordenador prepara o ambiente e apresenta uma seguinte, repetindo-se os passos anteriormente indicados.
2.8 No caso específico do ensino, o coordenador será o professor que poderá fazer uma apreciação dos trabalhos realizados. As conclusões, se desajustadas, poderão dar margem a que se realizem futuramente simpósios, painéis e foruns.


NÉRICE, Imídeo, 1981.