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quarta-feira, 16 de março de 2011

O Educador Sócio-profissional e as suas funções

Conceito de Educador Social


Por Educador Social entende-se uma pessoa, que depois de uma formação específica, favorece, mediante métodos e técnicas pedagógicas, psicológicas e sociais, o desenvolvimento pessoal, a maturação social e a autonomia de pessoas jovens ou adultas, inserção social de pessoas portadoras de deficiência, ou em grupos de risco.

O Educador Social partilha com essas pessoas as diferentes situações espontâneas ou provocadas pela vida quotidiana, seja dentro das Instituições Residenciais ou de serviços, seja no meio natural de vida através da acção contínua e conjunta e entre a pessoa e o ambiente.

O Educador assume uma responsabilidade de ordem preventiva e interventiva. São profissionais que realizam uma tarefa educativa e reeducativa através da convivência diária e de métodos pedagógicos fora da educação formal.

O Educador Social é um profissional que intervém na acção social com a finalidade de modificar determinadas situações pessoais e sociais por meio de estratégias e recursos educativos.



Âmbitos de Intervenção do Educador Social


Os âmbitos de intervenção, também se podem denominar por espaços profissionais.

Existem 3 grandes âmbitos da Educação Social em Espanha:


1. Animação Sóciocultural – centra-se na dinamização individual e/ou de grupos e, a sua finalidade será conseguir a participação e promover a autonomia dos mesmos, normalmente tida como ocupação de tempos livres. Os destinatários da sua acção podem ser pessoas com ou sem necessidades básicas;


2. Educação Permanente – a sua acção orienta-se para pessoas adultas que apresentam diferentes problemáticas e necessidades formativas, laborais-profissionais e participação na vida social, cultural, política e/ou económica.


3. Educador Especializado – o trabalho socioeducativo está dirigido principalmente para pessoas com dificuldades físicas, psíquicas e sociais, à justiça juvenil, inserção social de pessoas excluídas, deficientes…



Funções a realizar pelo Educador Social


As funções a realizar pelo Educador Social estão estruturadas de diversas formas. Assim, Martinez Sanchez considera as seguintes:

 Funções de base: conjunto de actividades de cuidados básicos, tais como higiene , alimentação, vestuário, protecção…

 Função normativa: tem haver com a regulamentação de uma série de regras e valores.

 Função de autoridade: exercício de um poder delegado pelo qual respeita as regras e protege as crianças e jovens contra os seus próprios impulsos.

 Função de ajuda: através da qual o Educador escuta, protege, atenua, valoriza, facilita a comunicação, elimina tensões.

 Funções de identificação e apoio: o Educador ajuda em aspectos relacionados com o trabalho escolar, cultura e os tempos livres das crianças, proporcionando informação e vias de acesso à aprendizagem.


As funções a desempenhar pelo Educador Social podem agrupar-se em:


 Funções de Coordenação: de uma equipa de educadores, de grupos juvenis, de actividades e programas.

 Funções de Monitorização: de adolescentes com baixo rendimento escolar, de crianças adoptadas, protecção e reforma de outras pessoas e grupos.

 Funções de articulação: recursos para o bairro, cidade, país

 Funções de Processamento: comportamento inadequado, problemas específicos e de casos individuais e/ou grupo.


A partir de uma demanda social e cultural, o Educador Social está preparado para:

• Utilizar correcta e adequadamente os componentes do processo de comunicação, argumentação e negociação.

• Desenvolver, por iniciativa própria, a capacidade de análise, explicação da própria condição sociocultural.

• Potenciar as estratégias necessárias para saber situar-se no tempo e no espaço, tanto na dimensão pessoal como grupal.

• Desenvolver o sentido critico para facilitar os processos de selecção e escolha das ofertas actuais.

• Elaborar propostas culturais adequadas a cada pessoa

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Ócio e Ócio Criativo

Segundo o conhecido sociólogo Domenico de Masi, o tempo livre cresce em todo o mundo e de uma forma extraordinária.
Esta nova sociedade passou a exigir cada vez mais nos poucos postos de trabalho que irá criar, algo como a inovação, que depende da criatividade.
O que vemos na actualidade é que a escola de hoje só se preocupa com o trabalho educando apenas para um 1/7 de vida e nada para esse enorme tempo livre.
Segundo este sociólogoé que neste quadro irreversível ninguém se preocupa em preparar os alunos para escolher um filme adequado á sua idade, um livro, viver bem com os amigos e outras pessoas, gerir a família, ser um bom cidadão, isto porque segundo o modelo americano a que estamos presos, só é feliz se trabalhar bem.
É este paradoxo que já vem matando a família, as relações de amizade com as pessoas e até de países.
Daí a importância que passa a ter hoje em dia a educação das crianças para uma sociedade de ócio, de criatividade e de empreendorismo.
A criatividade é uma qualidade própria do ser humano.
Um dos grandes entraves é a burocrtacia.
Criatividade e Burocracia são duas coisas irreconciliáveis.
Nas escolas de hoje continuam a ensinar os mesmos valores industriais e que são contra producentes numa sociedade pós-industrial.
Os valores emergentes seriam então o valor intelectual seguido pela criatividade.
Criatividade, é um dos máximos valores nesta época em que vivemos, que o que mais consome são as ideias. As ideias que surgem normalmente durante o ócio, daí o nome de ócio criativo, que na verdade não é ócio.
É no ócio que aparecem novas ideias, novas visões para as nossas vidas e países
O ócio criativo é a única alternativa para criar ideias geniais, por isso através desta actividade que se consegue aprendizagem, trabalho e alegria.
Na sociedade industrial 1º estudava-se, para ir trabalhar e outra para o lazer (quando o corpo já não tinha disposição).
Hoje o que deve ser feito é unir estas três coisas realizando-as ao mesmo tempo.
A escola deve neste contexto ter a capacidade de transmitir aos jovens como resolver os problemas e as necessidades pós-industriais: CRIATIVIDADE e BOM HUMOR.

http:www.hottopos.com/mirand13/elian2.htm

Psicodrama

PSICODRAMA
O criador do Psicodrama e do Sociodrama foi o médico romeno Jacob Levy Moreno. Notabilizou-se pela sua criatividade e dedicação à investigação psicológica e social. Viveu entre 1892 e 1974 e deixou uma obra escrita e um movimento psicodramático que abrange a América, Europa e Ásia.
Em 1925 nos Estados Unidos desenvolveu e sistematizou a socionomia. Esta divide-se em sociometria, sóciodinâmica e a sociatria.A socionomia é o estudo do grupo e as suas relações. A sociometria visa medir no grupo preferências e as não preferências, presentes nas relações grupais. Para isso utiliza o teste sociométrico. A sociodinâmica interessa-se pela dinâmica do grupo, o método utilizado é o role-playing ou jogo de papeis. A sociotria visa as relações grupais e utiliza três métodos: o sociodrama, a psicoterapia e o psicodrama.
Após a leitura das obras de Moreno, vários autores declaram que o psicodrama possui uma audácia renovadora e um grande conteúdo emocional, porque surgiu com uma nova linha de investigação para o conhecimento e terapia de conflitos psicológicos.
Esta teoria é baseada numa concepção do homem e da saúde que tem como núcleo a espontaneadade, o optimismo sobre a vida , o amor e os papeis que o Eu vai formando. Foi em busca doa verdadeiros valores éticos, religiosos e culturais numa forma dramática espontânea, que surgiu o primeiro Psicodrama.
A TEORIA DO PSICODRAMA
Moreno conseguiu dar à improvisação dramática, retomando o conceito de catarse. A identificação dos espectadores com os actores, catarse, para isso tem de haver espontaneadade e criatividade. É a criação espontânea que consegue o vínculo do homem com o mundo.
O Psicodrama, tem todos os conceitos de espontaneadade, criatividade, teoria dos papeis, a psicoterapia grupal como pontos básicos. Possui ainda outros como Tel( capacidade de se aperceber o que se passa de forma objectiva o que ocorre nas situações e o que se passa entre as passoas); Empatia ( tendência para sentir o que sentiria se estivesse na situação das outras pesoas); Co-inconsciente (vivências sentimentos, desejos, fantasias comuns a duas ou mais pessoas de forma inconsciente) e matriz de identidade (lugar de nascimento).
O psicodrama é uma psicoterapia de grupo, em que a representação dramática é usada como núceo de abordagem e exploração do psiquismo.

Sociodrama
O sociodrama é um método em que o grupo estuda um tema em concreto,uma situação social. Pode ainda estudar-se a si mesmo mediante um processo de grupo criativo guiado pelo instrutor. São os membros do grupo quem escolhe os papeis e também os que se podem ser designados.
No ensino, pode ser utilizador o sociodrama para ilustrar um aspecto concreto da vida no trabalho. Deste modo pode ser utilizado o ambiente familiar para aprender novas situações sociais e a maneira como podem actuar em cada situação.

Sitigrafia: HTTp://pt. Wikipedia.org/wiki/psicodrama

Psicodrama

É um instrumento de apoio pedagógico e psicopedagogico, podendo auxiliar na compreensão e no desenvolvimento das relações humanas. As actividades desenvolvidas pelo próprio grupo, são vivências que fazem parte do processo de formação e de auto conhecimento do psicopedagogo.

Sociodrama

Sociodrama
O sociodrama é um método em que o grupo estuda um tema em concreto,uma situação social. Pode ainda estudar-se a si mesmo mediante um processo de grupo criativo guiado pelo instrutor. São os membros do grupo quem escolhe os papeis e também os que se podem ser designados.
No ensino, pode ser utilizador o sociodrama para ilustrar um aspecto concreto da vida no trabalho. Deste modo pode ser utilizado o ambiente familiar para aprender novas situações sociais e a maneira como podem actuar em cada situação.

Sociodrama

Sociodrama
O sociodrama é um método em que o grupo estuda um tema em concreto,uma situação social. Pode ainda estudar-se a si mesmo mediante um processo de grupo criativo guiado pelo instrutor. São os membros do grupo quem escolhe os papeis e também os que se podem ser designados.
No ensino, pode ser utilizador o sociodrama para ilustrar um aspecto concreto da vida no trabalho. Deste modo pode ser utilizado o ambiente familiar para aprender novas situações sociais e a maneira como podem actuar em cada situação.

Métodos e Técnicas

Métodos

Método em PEDAGOGIA, é um processo geral de ensino de uma dada disciplina. E ainda:
- O método pedagógico é um processo de ensino que pretende de modo consciente proceder para alcançar objectivos pré defenidos.
- É uma aplicação concertada de um conjunto de técnicas e procedimentos .
- è um conjunto coerente de acções intencionais com o objectivo de desenvolver nos outros capacidades e habilidades r também modificar atitudes e comportamentos.
- visa ordenar meios para obter determinados fins.
Os métodos são de nominados de: Expositivos (tudo é explicado teoricamente); Interrogativo (explica e vai interrogando ), Demonstrativo (explica expondo exemplos práticos); Activos (é uma mistura de todos).
A eficiência dos métoodos pedagógicos dependem de:
- Actividades
- Referências e conhecimentos adquiridos
- Motivação
Actividades - aprende-se mais, quanto maior for a oportunidade de aplicar os conhecimentos adquiridos. Formador e formandos têm de ter um papel activo.
Conhecimentos Adquiridos – O formador deve ter em conta os conhecimentos dos participantes. Deve dialogar, investigar, confrontar as suas opiniões com as dos outros e produzir trabalhos.
Motivação – o formador deve realçar as necessidades/motivações dos formandos, porque só consegue atingir o seu objectivo quem tem desejo de aprender.
Na escolha de métodos é necessário dois requesitos: Compatibilidade e Variedade e Opção.


Técnicas Pedagógicas

Técnica é uma acção reflectida e metódica do formador.
Metódica se põe em prática de forma ordenada um ou mais princípios estabelecidos cientifico ou empiricamente.
Reflectida se resulta da reflexão e de uma escolha
Devem ser considerados os seguintes pontos
- Estimular a participação
- Criar um clima psicológico favorável
- Regular a participação
– Dirigir a actividade do grupo
- Resolução conflitos
- Resumir as conclusões
As técnicas ajudam a desenvolver esses pontos, as técnicas comuns, a solução de problemas e levam ao empeb nhamento de todos.
As Técnicas mais usadas:
1- PHILIPS 6/6 – pretende aproveitar ao máximo a eficácia do grupo,
é aplicado a grandes grupos (35 a 60).
2 - Dividem-se em sub-grupos de 6,
3 - não se conhecem,
4 - é concedido no máximo de 6 minutos de discussão.
5 – Cada subgrupo elewge um relator, que elaborará uma síntese das opiniões expressas por todos os participantes.
6 – O debate dos pontos de vista trazidos pelo relator será orientado pelo formador num tempo determinado.
7 – Após este debate haverá nova reunião de subgrupos
8 – Em seguida haverá uma reunião de relatores, até chegarem a um acordo conjunto de conjunto

SIMULAÇÃO
É a reconstituição de uma situação concretasegundo um modelo. Os objectivos são: Suscitar reaclões perante a situação, testar capacidades e provocar a reflexão, reacções ou a sua ausência, atitudes...

JOGO DE PAPEIS ou DRAMATIZAÇÃO
Consiste em colocar várias pessoas em cena para discutirem o seu ponto de vista. Tem como objectivos consciencializar os participantes dos diferentes papeis sociais existentes. Desenvolver capacidades de compreensão e adaptação e preparar os participantes para situações que possam surgir.
ESTUDOS DE CASOS ( MÉTODO DE HARVARD)
Foi criada na Universidade de Harvard e o “caso” é uma situação concreta da vida real que precisa de resolução ou decisão. Deve ser da competência dos participantes. Os objectivos são o criticar dodos, opiniões e hipóteses, o contacto com a realidade ce as novas perspectivas na apreciação de problemas e tomadas de decisão.
IN-BASKET
O formador fornece um cojunto de documentos, semelhantes ao que poria num cesto de basket, sobre a secretária. Num curto espaço de tempo devem ser resolvidos os problemas dos documentos. No fim em plenário discutem-se problemas e soluções propostas.

BRAINSTORMING (tempestade mental)
O objectivo é criativo e tende levar o grupo a produzir de forma intensiva ideias novas e originais. Ao grupo pode ser pedido IDEIAS NOVAS ou QUANTIDADES mais do que QUALIDADE. No final faz-se listagem de todas as ideias individuais e de grupo e sellecionam-se as mais originais.

DISCUSSÃO (em painel)
É a discussão de especialistas de determinados assuntos e de grupos não especialistas, embora possuam conceitos básicos que permitam intervir. Não é a formação que está ao serviço das técnicas mas estas ao serviço da formação.

GRUPO DE VERBALIZAÇÃO
Neste técnicas existem dois grupos. Um forma um círculo e discute um tema. O outro grupo coloca-se em volta para observar se os conceitos estão a ser bem entregues.


TÉCNICAS DAS PERGUNTAS
Perguntas Gerais, feita à turma toda
Pergunta Dirigida , feita a um determinado aluno
Pergunta Reversa, pedir resposta ao aluno que fez a pergunta
Pergunta Redistribuída, repete-se a pergunta feita a outro aluno ou à classe.